Salgado desperta a Amazônia: a exposição de tirar o fôlego em Colônia!
Sebastião Salgado apresenta impressionantes fotografias em preto e branco da Amazônia no Museu Rautenstrauch-Joest, em Colônia, até 15 de março.

Salgado desperta a Amazônia: a exposição de tirar o fôlego em Colônia!
No coração de Colônia, a exposição “Amazônia” de Sebastião Salgado brilha em toda a sua glória e leva os visitantes à natureza intocada da região amazônica. A exposição, que fica até 15 de março Museu Rautenstrauch-Joest pode ser visto mostra mais de 200 imagens em preto e branco de grande formato que foram criadas ao longo de um período de sete anos.
Salgado, mestre em seu ofício, presenteia a floresta tropical com abundância de jauari, sumaumeiras e os fascinantes “rios voadores”. Alguns visitantes podem sentir que foram transportados para um sonho ao olharem as impressionantes fotografias. Representando as pessoas que vivem nessas florestas, Salgado transmite um olhar respeitoso e comemorativo sobre a realidade de suas vidas.
Abordagem artística e paisagem sonora
Um destaque especial desta exposição é a banda sonora especialmente composta por Jean-Michel Jarre, que combina sons naturais com sons eletrónicos e sublinha a profundidade emocional das fotografias. Embora as imagens enfatizem a beleza da natureza, também há vozes críticas. Alguns críticos queixam-se de que a exposição deixa pouco espaço para os conflitos sobre os direitos à terra e os problemas prementes da crise climática.
No entanto, a exposição também contém vozes claras de representantes indígenas que expressam a sua realidade e lutas políticas. Beto Marubo, representante dos povos indígenas, defendeu Salgado em seu compromisso e negou algumas acusações, como a sexualização das pessoas retratadas. Estas são vozes importantes que precisam de ser trazidas para o debate enquanto a conferência mundial do clima COP30 se realiza em Belém dentro de duas semanas.
Programa de acompanhamento e relevância social
A programação de apoio à exposição promete diversidade: workshops, debates e até um concerto da Orquestra Gürzenich completam a oferta. Estes eventos não só lançam luz sobre a arte, mas também promovem a compreensão das questões vitais abordadas pelas exposições.
Em última análise, as fotografias de Salgado são vistas não apenas como uma representação estética da Amazônia, mas também como uma espécie de campanha de imagem que destaca as belezas da floresta tropical. São uma forma de arte que conscientiza tanto as habilidades do fotógrafo quanto a colaboração com os povos indígenas. A origem do próprio termo “arte”, derivado de *kunstiz* (“conhecimento, habilidade”), mostra quão profundamente a conexão com a criatividade e a habilidade humana está ancorada em nossa sociedade, bem como na definição de Wikcionário.
Visite a exposição e experimente como as histórias da Amazônia são contadas através da arte - cheia de belezas, mas também cheia de desafios. Há algo acontecendo!