Pesquisadores de Colônia descobrem novo caminho de decaimento para o tecnécio-98

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Pesquisadores de Colônia demonstram o decaimento da captura de elétrons do tecnécio-98, ampliando a compreensão do mapa de nuclídeos.

Kölner Forscher nachweisen Elektronen-Einfang-Zerfall von Technetium-98, erweitern das Verständnis der Nuklidkarte.
Pesquisadores de Colônia demonstram o decaimento da captura de elétrons do tecnécio-98, ampliando a compreensão do mapa de nuclídeos.

Pesquisadores de Colônia descobrem novo caminho de decaimento para o tecnécio-98

Um capítulo emocionante no mundo da física nuclear foi escrito. Pesquisadores da Universidade de Colônia demonstraram o decaimento da captura de elétrons do tecnécio-98. Este isótopo do elemento químico tecnécio (Tc) é extremamente raro, o que tornou a detecção um verdadeiro desafio. A Universidade de Colônia relata um experimento cuidadosamente conduzido que agora fornece novos insights sobre essa decadência.

O decaimento por captura de elétrons é um processo no qual o núcleo captura um elétron, convertendo um próton em um nêutron. Isso faz com que o elemento mude. As considerações teóricas sobre esse decaimento do tecnécio-98 remontam à década de 1990, mas a equipe finalmente conseguiu apresentar resultados concretos. O estudo foi publicado na revista “Physical Review” sob o título “Decaimento de captura de elétrons do 98Tc”.

O desafio da prova

O tecnécio-98 ocorre apenas em quantidades extremamente pequenas – uma ideia que tem apresentado repetidamente grandes desafios aos investigadores. Para detectar a decomposição, usaram cerca de três gramas de tecnécio-99, que continha vestígios de tecnécio-98. Usando um método de medição extremamente preciso, eles registraram cerca de 40.000 decaimentos de captura de elétrons ao longo de 17 dias.

Graças a um escudo de chumbo especialmente adaptado, a radiação de fundo do tecnécio-99 foi suprimida, o que levou a resultados impressionantes. Os resultados mostram que o tecnécio-98 decai predominantemente em rutênio-98 e em cerca de 0,3% dos casos em molibdênio-98.

Uma olhada no tecnécio

O tecnécio é um elemento metálico produzido artificialmente com número atômico 43 e pertence ao grupo dos metais de transição da tabela periódica. Foi descoberto pela primeira vez em 1937 por Carlo Perrier e Emilio Segrè e é conhecido pelas suas propriedades radioativas. Os isótopos mais proeminentes são o tecnécio-99, usado em medicina nuclear para testes de diagnóstico, e o tecnécio-97, de longa vida, que tem meia-vida de 4,21 milhões de anos. Curiosamente, o tecnécio é extremamente raro na natureza e ocorre principalmente como produto de fissão em reatores nucleares.

Como sair Wikipédia Como pode ser visto, o tecnécio não é encontrado em quantidades significativas na crosta terrestre, mas pode ser detectado em concentrações extremamente baixas como produto da fissão espontânea do urânio e do tório. Também foi descoberto em estrelas gigantes vermelhas, o que dá peso adicional à sua importância na investigação astrofísica.

Também Britânica destaca que o tecnécio ocorre em diversos compostos químicos e atua em diversos estados de oxidação. De +7 a +6 a +4, o elemento tem muitas facetas que o tornam um tópico de pesquisa interessante.

As novas descobertas sobre o decaimento do tecnécio-98 não apenas ampliam a compreensão dos processos de decaimento, mas também trazem uma lufada de ar fresco ao mapa de nuclídeos, no qual é inserido o novo símbolo para o caminho de decaimento confirmado. Pesquisas futuras deverão investigar processos de decaimento semelhantes em nuclídeos vizinhos e talvez revelar mais segredos deste elemento fascinante.